Programa de remuneração variável reúne em debate Itaú e bancários

Direção do banco anunciou ampliação para 9 estados programa que inclui remuneração variável, envolvendo 341 agências

A Comissão de Organização dos Empregados do Itaú (COE Itaú) se reuniu com a direção do banco, nesta terça-feira 18, para debater temas de interesse dos trabalhadores como a implementação do Gera, o Projeto Itaú 2030 e emprego, entre outros pontos.

A direção do Itaú se comprometeu a responder o ofício enviado pelo movimento sindical, em 7 de maio, com questionamento sobre o programa de remuneração variável. A resposta do banco será analisada e, diante de qualquer dúvida que porventura permaneça sobre o Gera, será marcada nova reunião sobre o tema. 

“A transparência sobre o Gera é fundamental para conhecermos a fundo o programa de remuneração variável, assegurando critérios justos e claros aos trabalhadores”, destaca o dirigente do Sindicato e bancário do Itaú Sergio Francisco. 

Projeto Itaú 2030

Sobre o Projeto Itaú 2030; que teve início com um piloto envolvendo 50 agências de São Paulo e Rio de Janeiro; a direção do banco anunciou a sua ampliação para 9 estados, envolvendo 341 agências, sendo a maioria concentrada em São Paulo. 

A COE Itaú questionou o número de trabalhadores envolvidos. 

“Recentemente, o Sindicato fez uma consulta com trabalhadores da sua base na qual foram apontados diversos problemas, os quais foram repassados ao banco. É essencial que o Itaú tenha responsabilidade ao implementar o projeto, evitando assim problemas ainda maiores no futuro”, enfatiza Sergio.

Emprego

A COE Itaú questionou a direção do banco sobre o grande número de demissões na pandemia, tanto na rede de agências como nos departamentos. Por sua vez, o banco alega que tem contratado mais do que demitido. 

“Porém, a maioria das contratações ocorrem na área de tecnologia. Cobramos do banco o imediato retorno da Central de Realocação, evitando que os trabalhadores se somem ao já elevadíssimo nível de desempregados no país e fiquem desamparados. Não existe justificativa para que um banco, com o lucro do Itaú, demita trabalhadores em meio a maior crise sanitária já enfrentada pelo país. Queremos que o Itaú tenha responsabilidade social e coloque fim nestas demissões”, conclui Sergio Francisco.

A COE Itaú também reforçou a reivindicação pelo retorno das homologações nos sindicatos. 

Da Redação do Orienta com informações do Sindicato dos Bancários DF

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